sexta-feira, 17 de maio de 2013

Boneca Antiga anos 60.

Algum tempo atrás, caminhando por Santos/SP nesses lugares que vendem objetos antigos observei uma boneca esquecida em um canto, apesar de não colecionar bonecas esta em particular me despertou o interesse por ser muito rústica e com mecanismo todo em lata e o corpo em plástico. Comprei por apenas R$ 2,00 pois o vendedor alegou que estava com defeito e não conseguiria vender, acredito que ele esteja enganado pois é difícil encontrar um brinquedo com este aspecto.
Pesquisei muito pela net e não encontrei nada, sei que tem mecanismo em lata, motor pequeno, necessita de duas pilhas grande e o corpo em plástico, acredito que seja dos anos 60. Se eu vier a saber de mais detalhes adiciono nesta mesma postagem, se alguém souber e colaborar eu agradeço, não vamos deixar este bebê sem identidade (risos).



O estado desta peça era deplorável, peças soltas, resíduos de insetos, ferrugem em alguns cantos principalmente no compartimento das baterias, onde acredito que tenha vazado o ácido das pilhas

Este é uma especie de folem onde um mecanismo aperta e solta repentinamente e quando expandido o ar volta por um apito no qual simula um pequeno gemido de neném. 



Estava rasgado e recuperei com papel de cuador
 de café, pois era igual ao papel original.


                                      

                                      

O motor que faz a boneca se locomover estava perfeita apos uma pequena limpeza.

                                     


Lixei e pintei o compartimento das pilhas com tinta anti-corrosiva, e comecei a montar.


Limpei e lubrifiquei o mecanismo.

Lavei com cautela as peças em plástico

                                      

Refiz as soldas pois no primeiro teste não passava corrente. Aproveitei e soldei mais dois fios extras , pois os contatos das pilhas não foram recuperados por conta  da corrasão. Reparem no folem recuperado dentro do mecanismo.

                                       



Quem assistiu o filme AI ( Inteligencia Artificial) vai se lembrar de um dos robôs que no meio do filme em uma arena de destruição aparecia pela metade com partes da mecânica igual a esta foto.




Esta montada e funcionando perfeitamente, vou ver se é possível encontrar alguma foto desta boneca e fazer uma réplica das roupas.



Como comentei deixei dois fios extras que saem do compartimento das pilhas, tive a ideia de colocar uma bateria antiga de celular.
Mais uma raridade em funcionamento, muito arcaico mas para a época deveria ser uma revolução. Se alguém souber desta boneca comente e ajudem a identifica-la, não quero que cresça com problemas de existência (risos) .  Até a próxima.



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Robô Lança Mísseis - Gabura "genérico"

Este pequeno robô com cara de poucos amigos fez a cabeça da criançada no inicio dos anos 80, se não estou enganado em sua simples embalagem vinha escrito o nome SuperRobot nas cores vermelho, cinza e amarelo. Era facilmente encontrado em qualquer banca de jornal na época.




Na verdade como podemos ver na foto logo abaixo ele era uma cópia barata de um personagem dos anos 70 com o nome de Gabura do seria de TV Akumaizer.





   Uma comparação entre o original e a cópia possivelmente Made In China.
   Para fazermos uma comparação simplória nos anos 80 seria uma criança com um comandos em ação todo incrementado e outra com um soldado mal acabado de R$ 1,99. Porem hoje é um produto de alto valor.



   Lembro-me perfeitamente como se fosse a 30 anos atrás (risos) que tive dois, um cinza e outro vermelho. O primeiro não me lembro, mas o segundo apanhei um pouco pois estava difícil de encontrar, a pobre da minha mãe andou e andou comigo na época, acabamos encomendando em uma banquinha de jornal de esquina na frente do colégio Cidade de Santos na Avenida Senador Dantas – Santos/SP, quem estudou lá nesta época vai lembrar, a qual pertencia a um senhor. Depois de poucos, porém longos dias a encomenda chegou e ao termino da aula fui brincar em casa e como toda boa criança 10 minutos depois perdi os mísseis... Que atire o primeiro “giz” à criança que não perdeu os mísseis logo.





Antes de desmonta-los

                                               Este é o Tonzinho dos brinquedos


Partes das costas e Frentes desmontadas.


Sujeira no corpo e resíduos de cola nas pernas.





Canhões de disparos (braços) , fivela do cinto, um par de mísseis, molas e botas.

Banho com detergente.


Mecanismo interno.

   Um ficou inteiro, dois mesclados e o tonzinho que ficará a espera de restauros.
   Adquiri todos recentemente:   O cinza que esta completo no canto direito da tela veio da minha cidade natal, de Santos/SP em 28/01/13 do Sr. Eduardo que o tinha desde quando era criança que por coincidência em conversa por e-mail soube que o comprou na mesma época que comprei os meus.   Os outros 3 comprei em 05/02/2013 do Sr Bruno que por sua vez os comprou em uma Feira de Antiguidades no Rio de Janeiro e os revendeu.



Outra cena que não se vê muito fácil, depois de 30 anos ele volta a atirar.

Colaboração: 
Bruno - Rio de Janeiro Rj
Eduardo -  Santos SP
Silvana e Junior  - Francisco Beltrão PR
e
D Maria ( minha mãe) e suas solas de sandálias 

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Antigo Robô Roby da Trol

Este é um robô a corda de várias cores que eram comprados em pequenas bolas de acrílico, no inicio dos anos 80 e fabricado pela então extinta Trol, que faliu nos meados dos anos 90 por conta da crise que afligiu o país na época.

É triste para quem passou por S Paulo na Rodovia Anchieta e viu até a data 2011 um terreno em ruínas, cheio de mato e atualmente se transformou em um estacionamento, à quem diga também que até então os prédios eram habitados por um fantasma.



 Já que as meninas corriam atrás das Fofoletes e os Agarradinhos (lembram?)  este desajeitado, porém simpático robozinho anão com 11 cm de altura cativou os meninos pois seu formato futurístico com a cabeça que nos mostravam seus “transistores” através de uma cúpula de plástico transparente, praticamente nos obrigava a darmos corda e coloca-lo para andar em rampas, fazíamos carregar palitos de fósforos e pequenos objetos em suas “mãos” em forma de gancho.


Quando criança lembro que cheguei a ter um mas perdi com o tempo. Atualmente tenho dois como podem ver na cor Vermelho e azul que vieram pelo correio.
 O Azul adquiri na cidade de S Paulo-SP em 08/03/2012. O Vermelho comprei 24/04/2011 no Riode Janeiro -RJ, ele não tem uma “mão” e não tem um “pé”, vamos ver se consigo reforma-lo com o tempo.
 Reparem como é arcaico porem interessante suas peças para o funcionamento do mesmo.



Esta cena é bem rara de se ver hoje em dia, um Robô Roby caminhando e como sempre a passos de bicho preguiça,  porem muito bacana de se observar.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Este é um carrinho dos mais antigos que tenho, todo em lata, movido a pilha, do tipo bate e volta, acredito que seja do inicio dos anos 60, porém já houve quem diga que é do fim dos anos 50. Não sei a sua origem, mas em pesquisa achei muito semelhante aos japoneses como a da fabrica Nomura da mesma época. Adquiri no final dos anos 70 quando com mais ou menos 5 anos ganhei de um rapaz amigo da família que tinha uns 30 anos e ganhou quando criança. Claro que meu pai o manteve guardado e raramente eu brincava, pois naquela idade já teria aberto e hoje não existiria nem a ferrugem.




O testei, mas na hora não deu sinal de vida  acreditando que o problema fosse aos fios, limpei os contatos e refiz todas as soldas e tudo funcionou depois.





Originalmente a carcaça era de cor preta e partes brancas, mas como estava com ferrugem na época meu paizão deu um trato e deixou com a cor azul, ontem depois de 33 anos a pintei novamente na bicicletária do meu vizinho e amigo Marlon da cor preta com o tempo  pretendo mexer no branco que apresenta ferrugens.









 Esta seria a parte de comando do bate e volta, mas esta danificada e com o tempo aparecendo peças eu vou arrumando.






Acho este carrinho muito bonito por ser tão antigo e tão cheio de detalhes